terça-feira, 31 de maio de 2011

[MÚSICA] "O SAMBA FLORESCE DO FUNDO DO NOSSO QUINTAL"



Por mais que os gostos musicais no país sejam dos mais diversos, o estilo símbolo da identidade brasileira é o samba. Brasil não é só samba, mas não podemos ignorar que os seus batuques é uma eterna influência pra muito som que é produzido por aqui. Pandeiro, cavaquinho, cuíca, surdo, violão, banjo, repique de mão, tan tan se encontra em uma base, é batida em harmonia com acordes, produzindo um swing peculiar,esse que não te deixa sem sambar.
Mas apesar da qualidade, existe muito pré-conceito com samba por parte daqueles que fazem questão de jogar tudo no mesmo balaio. O conhecimento do fruto se dá inicialmente na raiz. A partir daí, a árvore é livre pra produzir os bons frutos, mas também os podres. 
- Ta aí a raiz, de onde a energia surge. Pra conhecer mais a sinfonia do nosso país.
Samba de Verdade, uma aula.

- No primeiro, o maestro Adoniram Barbosa bate um papo e canta, e vice versa. hehe. Expõe sua voz, e que voz.
- Os Originais do Samba traz em sua formação um cantor bem trapalhão, ao seu melhor estilo e com o bom humor inabalável, Mussum canta, toca e bate uma prosa que nos faz relembrar de sua, também espetacular, carreira de artista.
- Cartola é Cartola. E assim o sol nascerá. 
- Candeia comanda o Partido Alto em seus primórdios, um documentário da época, ao melhor estilo samba de fundo de quintal.







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segunda-feira, 23 de maio de 2011

[CONSCIÊNCIA] A MERCANTILIZAÇÃO DO MEDO




Desde os primórdios da humanidade, daquilo que nos é dado a conhecer, pelo menos, o sentimento do medo é inerente a ação e ao comportamento humano. O confronto com a natureza, a proteção mística contra o desconhecido, a luta pela sobrevivência, o inevitável desejo de posse, a tentativa de suplantar a dor física e o sofrimento, para ficarmos com alguns exemplos, são atitudes que caracterizam o relacionamento entre o homem e a sensação de medo.

Muito já terão os pensadores e cientistas sociais discorrido sobre o tema, em particular historiadores, sociólogos e psicólogos. O atual estágio de desenvolvimento humano, contudo, que para o bem e para o mal se confunde com o atual estágio do capitalismo, agregou a essa relação um componente perverso: transformou o medo numa mercadoria.

Que o digam a indústria farmacêutica, a indústria armamentista, os bancos e o capital financeiro especulativo, as grandes seguradoras, os grandes conglomerados midiáticos ao redor do mundo.

Apoiado numa monumental e cínica campanha de marketing, a mercantilização do medo está presente nas páginas dos jornais diários, dos grandes telejornais, nas histórias em quadrinhos, nos filmes de catástrofe e terror, nas novelas de televisão, nos programas de rádio, quando uma sucessão de tragédias, sejam elas individuais ou coletivas, ganharam e ganham destaque em nível nacional ou internacional.

A história da guerra no Iraque é paradigmática. A invasão desse país pelos EUA, sob premissas falsas de procurar armas de destruição em massa, e o criminoso silêncio do mundo, terceirizou o uso de força, com a contratação de tropas e serviços mercenários. Milhões e milhões de dólares foram gastos com roupas, alimentos, remédios, combustível, armas e munições, colocando nos dois pratos da balança os polpudos cheques públicos nas mãos da empresa privada de um lado e o medo, simplesmente o medo, de outro. Os genocidas do governo Bush, entre eles o vice presidente Dick Cheney e a empresa Halliburton sabem exatamente o que significa essa mercantilização do medo.

O medo ao terrorismo, o medo aos muçulmanos selvagens, o medo aos inimigos internos, o medo a culturas diferentes e à diversidade. O medo, enfim, a tudo que não seja branco e de olhos azuis. E que não fale o inglês do Texas ou da Câmara dos Lordes. Ou ainda, de forma mais prosaica, o medo ao desemprego, o medo ao assalto, o medo à infidelidade, o medo ao bullying, o medo à periferia, o medo aos juros bancários, o medo às enchentes, o medo aos terremotos, o medo, o medo, o medo…

Quanto vale o nosso medo do dia a dia nas bolsas de Nova York, Xangai ou mesmo na Bovespa?


Izaías Almada, natural de Belo Horizonte, é escritor, dramaturgo e roteirista. Colabora para oBlog da Boitempo quinzenalmente, às quintas-feiras.
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domingo, 22 de maio de 2011

[MÚSICA] PEQUENA MORTE, SALVE O BOM E NOVO SKA




Um som que está em alta e cada vez mais pessoas se interessam é o SKA. Com frequência me perguntam sobre boas bandas de SKA e aí ja paro no The Skatalites e os solos de seus então, ex-integrantes. Uma ótima recomendação, já que são os pais do estilo. Já postei um album do Don Drumoond aqui e é só sonzeira, do começo ao fim.
Mas sempre é bom conhecer novos sons, conferir a originalidade que permanece, e uma boa banda de SKA do Brasil era o que eu buscava, cheguei a achar impossível, mas foi só aprofundar um pouco e começou a aparecer sons bem interessantes. Até que achei a resposta, um autêntico SKA, aquele que não deixa ninguem parado, direto do Brasil, direto de Belo Horizonte.
Pequena Morte, essa é a banda. Atuando desde 2006, recentemente lançaram o álbum DEFENESTRA, que é coisa finíssima. Muito contagiante. Dá pra mergulhar de vez no SKA nesse trampolin da Pequena Morte. 


"É nessa semântica que mora a pretensão da Pequena Morte: propor a festa como se fosse a única coisa que nos resta."
Tamás, baterista da banda


CONDUZIR


1. 12 de Maio
2. Tô Nem Aí
3. Gangska
4. Xamorrê
5. Ideal
6. C.V.
7. Bararuê
8. Bom!
9. Pouco a Pouco
10. Música Pro Paulo



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sábado, 21 de maio de 2011

[ARTE] DREAM CATCHER - FILTRANDO OS SONHOS



Os filtros dos sonhos definitivamente estão na moda. É possível encontrá-los em quase todas as lojas de artigos esotéricos. E, embora o nome, filtro dos sonhos (ou dream catcher, em inglês), já seja bem sugestivo, nem todo mundo sabe exatamente para que servem estes belos objetos redondos, enfeitados de penas e de contas. 
Os dream catchers chegaram ao Brasil vindos dos EUA. Mas lá eles estão longe de ser uma moda passageira. Quase todas as tribos de índios americanos há muitos anos já os incorporaram às suas tradições. E as lendas sobre eles correm por toda parte. Embora hoje todas estas nações indígenas produzam seus próprios dream catchers, a história dos filtros começa com os índios Ojibwe (ou Chippewa).Os sonhos desempenhavam um papel fundamental na vida dos Ojibwe. Para este povo que vivia na região dos Grandes Lagos americanos e que hoje também se espalha por outras regiões do Novo México, aprender a decifrar as mensagens reveladas nos sonhos era a tarefa mais importante que as pessoas tinham durante sua passagem pela Terra. Por causa disto, o dream catcher era uma ferramenta essencial.
O filtro dos sonhos, como ficou conhecido em português, na verdade, não é um filtro, é uma teia

Os Ojibwe acreditam que, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons e ruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós. Então, na verdade, estes sonhos são bons sonhos. Mas existem muitos outros sonhos e energias ruins flutuando à nossa volta e que não são nossos. Estes é que podem nos fazer mal. É justamente para separar estes sonhos e energias ruins que existem os filtros dos sonhos. A tradição manda que as teias coloridas sejam penduradas nas janelas, sacadas, varandas, sobre o berço dos bebês e a caminha das crianças. Os sonhos bons, sabendo exatamente aonde ir, conseguem passar pelo buraco central da teia, ao passo que os sonhos ruins ficam perdidos e acabam presos nos fios. Quando os primeiros raios de sol surgem, os sonhos maus desaparecem.

Os círculos são feitos com ramos flexíveis de salgueiros e revestidos com tiras de couro. Uma pena é colocada no centro, representando o ar ou a respiração, essencial para a vida. O bebê, observando a pena dançar ao vento, aprende uma lição sobre a importância do ar. Além disto, a pena de coruja, feminina, simboliza a sabedoria. A pena de águia, masculina, serve para dar coragem.
 Leonardo Bacellar 


" - No centro está a teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles vem de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos, quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia"
Aranha ao velho Índio, quando entrega o aro de cipó com uma teia (Lenda de Nativos Norte-Americanos)

Os filtros que ilustram essa postagem foram feitos por mim, quem interessar em ter um  encomende pelo meu email: romulospuri@hotmail.com - Filtros no seu gosto por bons preços... 



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sexta-feira, 20 de maio de 2011

[MÚSICA] ORAÇÃO - A BANDA MAIS BONITA DA CIDADE

Para um bom começo de final de semana, o clipe de uma banda de Curitiba, que por sinal é a banda mais bonita da cidade.
Além de uma extrema criatividade, o som é puro harmonia. 


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terça-feira, 10 de maio de 2011

[CONSCIÊNCIA] THE WAYSEER MANIFESTO - UM ÓCULOS PARA O CÉREBRO

É UM MANIFESTO. Pra quem não vive dentro do próprio buraco e não recusa a ideia de que tudo que evolui precisa se movimentar. Novas idéias precisam de ser assimiladas, novas conexões realizadas, visando a não queda em poços de preconceito, que nos faz seguir estáticos acreditando que as idéias que crescemos condicionados a pensar são nossa essência.

Conhecer para que possamos discernir pela nossa própria cabeça, (sin. vontade) quais caminhos nos leva ao "caminho". E quanto mais energizado com essas verdades mais imunizados a alienação, e nisso o escudo interior vai impedir que você caia nas armadilhas do sistema.

Não tem como negar, nem mesmo os cegos do capital, que estamos sendo bombardeado a todo momento aos "encantos" consumistas,  comprar o carro do ano, o sapato da moda e viver como "marionetes" de leis e doutrinas que poucos "impõem", alegando lutar pela democracia.

É um óculos, tem quem prefira continuar a enxergar só pelas "boas" vistas de córnea,e dizer que tudo isso não tem resultado. Mas  tem os "Visionários do Caminho" , esses encontram a verdade.


"Pilotem suas próprias cabeças"
Jorge do Peixe -  Nação Zumbi

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