Do Grajaú, Criolo Doido chega na cena musical brasileira, agora assinando apenas "Criolo", com uma longa carreira no mundo hip hop. Em 2006 criou a Rinha dos MC's, prestigiado evento onde acontece o duelo entre os MC's e a criatividade e a improvisação se afloram ao embalo da torcida. Ainda em 2006 lançou o pesado álbum Ainda é Tempo e o reconhecimento de seu talento veio através de importantes premiações. Em 2008 participou do filme Profissão MC e Da Luz as Trevas de Ney Matogrosso.
O educador Kleber Gomes, sempre abusou do rap para expor os problemas sociais do país, propondo alternativas de causa e efeito com poder de interferência no grau de entropia da nossa hierárquica sociedade. Mas segundo ele, o falar da realidade de modo contundente não significa que você está desesperançoso, o objetivo portanto, é tirar da função soneca as pessoas que ainda não despertas, deixam de perceber sua interação com o todo e não se movem para fechar as frestas.
O educador Kleber Gomes, sempre abusou do rap para expor os problemas sociais do país, propondo alternativas de causa e efeito com poder de interferência no grau de entropia da nossa hierárquica sociedade. Mas segundo ele, o falar da realidade de modo contundente não significa que você está desesperançoso, o objetivo portanto, é tirar da função soneca as pessoas que ainda não despertas, deixam de perceber sua interação com o todo e não se movem para fechar as frestas.
Criolo não limitou, e na correria com os produtores Daniel Ganjaman (Planet Hemp, Nação Zumbi e Sabotage) e Marcelo Cabral vai além das fronteiras e amplifica seu estilo. Nó na Orelha é seu novo álbum, onde vê além do seu natural rap: afro-beat, soul, samba, reggae e até bolero. O cantor lidera as indicações do Prêmio MTV 2011 que acontece na próxima segunda e está presente nas categorias Melhor Disco, Melhor Música, Revelação, Clipe do Ano e Artista do Ano.
Cada música uma novidade e a entrega e o envolvimento do músico sempre surpreende, esse é o Nó na Orelha. Subirusdoistiozin, Mariô, Grajauex, Sucrilhos e a densa Lion Man mostra o rap de qualidade ainda presente. Na afro-beat Bogotá vem de surpresa o arranjo dos metais feito pelo tenor Thiago França. O reggae fica evidente em Samba Sambei e o samba na Linha de Frente. Completa a obra o bolero Freguês da Meia Noite e a fina Não Existe Amor em São Paulo, a concorrente de Melhor Música, vídeo do post.
"A gente não pode se iludir. Muitas pessoas ainda têm videocassete. Muitas casas não têm nem luz! Se a gente for parar pra pensar, o Haiti é aqui com todas as forças. Inclusive as Forças Armadas (risos)." Criolo
CRIOLO - NÓ NA ORELHA - CONDUZIR!
Eii, Rômulo!
ResponderExcluirTinha tempo que não dava uma passada por aqui.
Mas como sempre, assuntos de primeira e textos de alta qualidade!
Representando, sempre!
Parabéns!