terça-feira, 27 de dezembro de 2011

[MÚSICA] DI MELO, O SWING SOUL GROVE NORDESTINO



Roberto de Melo Santos é o Di Melo, ainda não sabe que é? É um músico nordestino, pernambucano, recifense, que tem no DNA todo swing nordestino-brasileiro e a empolgação de um cantor natal de Soul. Acoplado a esse Soul e o Swingado marcante, entrosa muito bem samba-rock, jazz, baladas românticas, pop, funk, samba e bossa. Começa a expor seu talento quando no final dos anos 60 desce pra São Paulo e começa a presentear as noites paulistanas. 

Talvez o maior motivo de Di Melo não ser conhecido e não fazer parte do intitulado alto calão da música nacional é ter gravado apenas um disco, que a gravadora então parceira EMI-Odeon lançou em 1975. Mas o que poucos devem saber também, que esse foi, "o disco". É puro GROOVE. Com uma banda que reunia vários intelectuais da música, e entre eles estavam Hermeto Paschoal nas flautas e teclados e Heraldo Do Monte nas violas e violões, o disco é composto por doze faixas que passeia nas diversas vertentes da MPB. Outro fato curioso e cômico que pode também ter influenciado no desconhecimento desse cantor, é que ele já foi morto por algum tempo. heheh. Isso mesmo, por não ter apresentado ao cenário comercial da musica do país para dar sequência ao seu trabalho, começa a circular boatos que Di Melo havia morrido, em um acidente de moto. 

Mas recentemente esse nordestino arretado sai de seu vilarejo,e para o bem de nossa música diz pra todos: - Eu sou imorrível! 

"Vou além. Meu som não deixa nada a desejar para o que houve, há, e, haverá no mercado musical. Digo, repito, atesto, e, assino embaixo, sem medo de errar e sem falsa modéstia. É muito swing, balanço, molho, charme e malemolência, pois nem Santo Antonio com gancho consegue segurar, nem o boato ou disse-me-disse de que eu havia morrido de desastre de moto. Se esqueceram de uma coisa: que eu sou imorrível!" Di Melo

Segue o link para o downlod desse álbum (DiMelo - 1975) e mais dois vídeos, no primeiro mostra seu retorno com várias personalidades falando sobre seu som, e a outra com uma apresentação com uma nova banda da épica canção, Kilariô.


DI MELO - 1975 - CONDUZIR!





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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

[CONSCIÊNCIA] A SABEDORIA CINEMATOGRÁFICA

Aqui vai um vídeo com trechos de 40 filmes organizados em uma sequência lógica de 7  minutos, que é paulada na consciência, hehe. Uma lição atrás da outra. 


obs: se necessário, ative as legendas na opção cc
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sábado, 17 de dezembro de 2011

[MÚSICA] ORIENTE - É BATIDA QUE ORIENTA


O rap brasileiro lança na cena mais uma novidade de extrema qualidade. Oriente, banda carioca de Niterói que experimenta na batida do rap, a pegada do reggae, o violino  marcante,o beatbox, e outras frequências criativas


Acaba de lançar seu primeiro álbum: o incrível DESORIENTADO. Letras que expressam de forma consciente vários temas  importantes para uma boa reflexão. O álbum já inicia com a protestante Oriental Brasileiro que bate de acordo que a diversidade do Brasil se aflora, colocando a tona dificuldades passíveis de mudanças que nosso país enfrenta, "Empresa americana compra os fiscais do IBAMA, culpado estando morto inocente não morreria". Ideologia é uma crítica a situação em que parte da música que influencia a garotada passa, e de crítica a exaltações, várias citações de peso compõe o esqueleto da canção e em seu refrão outra menção: "Ideologia, eu quero uma pra viver", vídeo do post. Máximo Respeito é paulada. E a dama e o vagabundo? "Eu só quero pedir pra que as vagabundas não se ofenda, mas esse som eu fiz pra uma dama", a letra segue na linha de Eduardo e Monica do L.U. Beatbox e Violino mostra o potencial dos cara. Em Até Quando Brasil-Colônia? o título já diz tudo. Orientai-me tem a ilustre participação de Gustavo Black Allien e sua letra realmente orienta. Nos Agradecimentos eles soltam de fundo nada menos que Redemption Song e põe na roda toda galera que chega pra somar. O restante das músicas segue no estilo e fica pra suas próprias conclusões. 


Quem manda vê são os MC's Chino e Nissin, o multi-instrumentista Bruno Silva, o BeatBox Geninho e o dj, produtor e beatmaker Forage The KidO rap é de compromisso e orientação, que bom irmão. Segue o link do site oficial, onde tem o cd desorientado pra download, e o vídeo com a música Ideologia.


SITE OFICIAL E DOWNLOAD DO CD DESORIENTADO - CONDUZIR

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sábado, 5 de novembro de 2011

[AVENTURA] BOIA CROSS NO RIBEIRA - UNIFAL-MG/PETAR-SP

Monitor da disciplina de Análise de Impacto Ambiental, acompanhei a turma de Ciências Biológicas mais uns alunos da optativa (Química e Biotecnologia) no trabalho de campo no PETAR - Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira, situado no sul do estado de São Paulo

Mata Preservada, Cavernas, Quilombo, Reserva de Biodiversidade, Araponga e seu canto, Piscina Natural, Cachoeira são algumas das belezas que tivemos contato.
Mas a aventura ficou por conta do Boia-Cross, que mesmo com os tombosa galera saiu pedindo bis, e se tivesse a opção de descer mais uns dez Km, isso seria unanimidade, to errado? heheh



errata (vídeo): Como que é essa galera ta? - Como que essa galera ta? rs

Agradeço todo pessoal do Parque, Junior e os guias, pela hospitalidade e por cuidar desse nosso bioma tão rico! 
Ao Prof. Ronaldo M., por proporcionar esse trabalho de campo pra galera, e a toda essa galera! Valeuu!
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

[CONSCIÊNCIA] O JAPONÊS NO CEMITÉRIO


Era 02 de novembro, no feriado de Finados, um rapaz aproveita a oportunidade e se dirige até o cemitério em que havia sido enterrado um tio querido para prestar uma homenagem.

Comprou um ramo de flores e colocou-o sobre a sepultura. Ficou lá, de pé, pensando e recordando os bons momentos que tinham vivido juntos. 

Quase não percebeu a chegada silenciosa de um japonês que se aproximou do túmulo vizinho ao de seu tio. O japonês desfez o embrulho que trazia e colocou sobre a lousa da sepultura, uma tigela cheia de arroz, segundo o costume tradicional de seu país, e lá ficou, de pé, olhando fixamente para o túmulo. 

O rapaz olhou o arroz e sorriu. Depois de algum tempo dirigiu-se ao silencioso japonês:
- A que horas virá o seu morto comer o arroz?
O japonês virou-se lentamente:
- À mesma hora em que o seu vier cheirar as flores.

Respeitar as opções dos outros é uma das maiores virtudes do ser humano. As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes. Não julgue. Tente apenas compreender.

 A verdade não é patrimônio exclusivo de ninguém, seja dócil e valorize as opções de seus semelhantes.

RESPEITAR AS DIFERENÇAS É O QUE FAZ A GRANDE DIFERENÇA!!!
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

[MÚSICA] BAMBAS DOIS, FUSÃO PRA UM REGGAE NORDESTINO


A mistura da vez vem do produtor BiD. Bambas Dois é o projeto que uniu a música nordestina (forró, baião, xaxado e maracatu) com o Reggae jamaicano. Os cantores do rastapé nordestino hibridizam suas sonoridades com  a pegada do Reggae, interpretada por Sizzla, Luciano, Kymani Marley, Tony Rabel, Heptones e Queen Ifrica entre outros. O lado árido tem representates como Dominguinhos, Nação Zumbi e Bi Ribeiro, além de todos músicos menos conhecidos, e que de alguma forma contribui para esse grande junção músical. 


     # BAMBAS DOIS (BRASIL - JAMAICA) - 2011
1 - Music For All – The Heptones
2 - Little Johnny – Chico César E Jah Marcus
3 - Hapiness Is All In Your Hands – Queen Ifrica
4 - Brasil-Little Sunday – Kymani Marley E Dominguinhos
5 - We Put The “M” Inna Music – Tony Rebel E Siba
6 - Children Of The Future – U-Roy
7 - Chiquinha Hey – Luiz Melodia E Anelis Assumpção
8 - Lehá Dodi – Sheeba – Oku Onuora E Karina Buhr
9 - Something – Luciano E Ernest Ranglin
10 - World Cry-Al Fayah Mix – Jesse Royal E Karina Buhr
11 - Only Jah Love – Raggatu – Sizzla Kalonji E Bi Ribeiro
12 - Forever You Are – Queen Ifrica E Joey Altruda

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

[CONSCIÊNCIA] CACIQUE SEATTLE, O VERDADEIRO VALOR




"Tudo quanto fere a Terra, fere também os filhos da terra." (Cacique Seattle, 1885)
Carta do Cacique Seattle, da tribo Duwamish, do Estado de Washington, para o Presidente Franklin Pierce, dos Estados Unidos, em 1855, depois de o governo ter dado a entender que pretendia comprar o território da tribo.

"O grande chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e sua benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Porém, vamos pensar em tua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. 

O grande chefe em Washington pode confiar no que o chefe Seattle diz, com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alternação das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas - elas não empalidecem". Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é-nos estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água. Como podes então comprá-los de nós?

Decidimos apenas sobre o nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de exauri-la, ele vai embora. Deixa para trás o túmulo dos seus pais, sem remorsos de consciência. Rouba a terra dos seus filhos. Nada respeita. Esquece a sepultura dos antepassados e o direito dos filhos. 


Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. A vista de suas cidades é um tormento para os olhos do homem vermelho. Mas talvez isso seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende. Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem um lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem da primavera ou o tinir das asas de insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é para mim uma afronta contra os ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo, à noite? 

Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho da água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho. Porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar - animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo ele é insensível ao seu cheiro. Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição. O homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. 

Sou um selvagem e não compreendo que possa ser certo de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, os índios, matamos apenas para sustentar nossa própria vida.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo que fere a terra fere também os filhos da terra. Os nossos filhos viram seus pais serem humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, e envenenam seu corpo com alimentos doces e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos nossos últimos dias - eles não são muitos. 

Mais algumas horas, até mesmo uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que tem vagueado em pequenos bandos nos bosques, sobrará para chorar sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso. De uma coisa sabemos que o homem branco talvez venha um dia a descobrir: - O nosso Deus é o mesmo Deus! - Julgas, talvez, que o podes possuir da mesma maneira como desejas possuir a nossa terra. Mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira. E quer bem igualmente ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. E causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo seu Criador. O homem branco também vai desaparecer talvez mais depressa do que as outras raças. Continua poluindo tua própria cama, e hás de morrer uma noite, sufocado nos teus próprios dejetos! Depois de abatido o último bisonte e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, e quando as colinas escarpadas se encherem de mulheres a tagarelar - onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará o adeus à andorinha da torre e à caça, o fim da vida e o começo da luta para sobreviver.

Talvez compreenderíamos se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar os desejos para o dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos, é para garantir as reservas que nos prometeste. 

Lá talvez possamos viver os últimos dias conforme desejamos. Depois do último homem ter partido e a sua lembrança não passar de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueças como era a terra quando dela tomaste posse. E com toda tua força, o teu poder, e todo o teu coração - conserva-a para teus filhos e ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

S. CACIQUE, 1885. Carta ao estado de Washington. Tribo Duwamish.
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sábado, 17 de setembro de 2011

[MÚSICA] CLARA DOBRADINHA - TIM E JORGE


A dobradinha são dos parceiros Tim Maia e Jorge Ben Jor e os álbuns representa um platô da manifestação da consciência divina em suas carreiras e que segundo a maioria, foram seus  melhores discos.



Tim Maia gravou entre os anos 1975-1976 os álbuns Tim Maia Racional, volume 1 e 2. Nesse período Tim abdicou dos "prazeres" mundanos e embasado na obra escrita por Manoel Jacinto Coelho levanta a bandeira da Cultura Racional. Nas faixas dos discos, letras sobre a doutrina, seu passado "perverso" e mensagens para a humanidade buscar sua Imunização Racional.


"Segundo o movimento, o raciocínio desenvolvido com a Imunização Racional é algo completamente diferente do pensamento lógico (usualmente considerado como raciocínio) pois este não limita-se a uma operação lógica discursiva. O raciocínio desenvolvido através da Imunização Racional representa o perfeito equilíbrio entre lógica e emoção, funcionando como um ponto orientador do ser humano, libertando-o de angústias, tristezas, energias negativas e os mais diversos males."


"A cultura racional, é cultura sem igual, é cultura do desencanto, é cultura transcendental, Linda cultura, foi feita pra gente saber, de onde viemos, pra onde vamos voltar, Saia depressa, desta fogueira infernal, e vá habitar o seu mundo, que é natural. Resolva logo, não fique parado a pensar, o que interessa!! É a gente se imunizar"
Cultura Racional - Tim Maia

RACIONAL. VOL.1  
1. Imunização Racional (Que Beleza)
2. O Grão Mestre Varonil
3. Bom Senso
4. Energia Racional
5. Leia o Livro Universo em Desencanto
6. Contato com o Mundo Racional
7. Universo em Desencanto
8. You don't Know What I Know
9. Rational Culture

Em 1974, Jorge Ben, até então, deixou-se aflorar sua ligação com o todo e motivado pela sua paixão pela alquimia, iniciada ainda na juventude, traz os ensinamentos de uns dos pioneiros da Alquimia Interior em seu álbum A Tábua de Esmeralda. Hermes, um sábio egípcio, Trismegistos por dominar os três aspectos da sabedoria no mundo: física, mentalespiritual escreveu as condicionantes da paz interior e dos segredos do mundo em uma tábua de esmeralda.


"É verdade, correto e sem falsidade, que o que está em baixo, é como o que está em cima, para realizar os milagres de uma coisa só.
Como todas as coisas derivam-se da Coisa Única, pela vontade Daquele que as criou, pelo poder de sua palavra, assim também tudo deve a sua existência a esta Unidade, pela ordem Natural criadora." 
Tábua de Esmeralda - de Hermes Trismegistos


"A maioria das músicas são alquímicas, mas sempre pela filosofia musical. Eu pretendo que a minha música traga paz de espírito e tranqüilidade para quem a escuta" Jorge Ben


"A tábua de esmeralda, foi Hermes Trismegisto quem escreveu, com uma ponta de diamante e uma lâmina de esmeralda, ele escreveu. O que está em baixo é como que está no alto, O que está no alto é como que está em baixo, ele escreveu Hermes Trismegisto"
Hermes Trismegisto e Sua Celeste Tábua de Esmeralda - Jorge Ben 

TÁBUA DE ESMERALDA 
1. Os Alquimistas Estão Chegando
2. O Homem da Gravata Florida
3. Errare Humanum Est
4. Menina Mulher da Pele Preta
5. Eu Vou Torcer
6. Magnólia
7. Minha Teimosia, Uma Arma para te Conquistar
8. Zumbi
9. Brother
10. O Namorado da Viúva
11. Hermes Trismegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda
12. 5 minutos
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

[CONSCIÊNCIA] DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É MITO?


Sustentável é aquilo que se pode manter, conservar; é o que pode permanecer e continuar, sem se esgotar, a partir dos processos de renovação, de conservação. Sustentabilidade existe no mundo natural, na reciclagem da matéria. Os elementos químicos que formam o ar atmosférico, as rochas, o solo e a água são utilizados inicialmente pelos produtores, passam pelas cadeias alimentares e os detritos, assim como os cadáveres, são decompostos pelos microorganismos, principalmente bactérias e fungos, sendo devolvidos ao ambiente e assim estão prontos para serem reutilizados, em um processo contínuo. A reciclagem, palavra de ordem da natureza, é um dos fatores de equilíbrio e devia ser imitado pela sociedade humana.

    Pensar em desenvolvimento sustentável, requer, em primeiro lugar, refletir sobre qualidade de vida. Muitas pessoas traduzem qualidade de vida como quantidade de produtos a serem consumidos e acumulados pelos indivíduos. Ao mesmo tempo comparam a natureza a um grande supermercado, onde os produtos estão dispostos para serem tomados, independentemente de suas características e possibilidades de renovação, e de sua articulação com os demais ítens nas outras prateleiras.

No entanto, percebe-se, hoje, com mais clareza, que não existe espaço suficiente no planeta para abrigar todo o resíduo das atividades humanas. Esse resíduo, conhecido simplesmente como lixo, é o resultado de produção e consumo desenfreados, em nome de tecnologia, conforto e bem estar do ser humano. No entanto, começamos a nos defrontar com um grande problema, nem os princípios da reciclagem: reduzir, reutilizar e reciclar, se fossem bem seguidos, poderiam nos livrar do problema do lixo. É preciso refletir, não somente nesses três importantes princípios, mas também em não gerar lixo.

Além disso esbarramos no problema de esgotamento da biodiversidade, e degradação dos recursos naturais, solo e água, em nome do crescimento populacional e consequentemente, expansão das fronteiras agrícolas, para sustento da população. 

Apesar de "desenvolvimento sustentável" ser tema de indiscutível importância, fala-se muito e pratica-se muito pouco. Ora, se degradamos solo onde devemos produzir alimento, e a água, que além de imprescindível à produção de alimento, é a essência de toda a vida do planeta, se continuamos a destruir ecossistemas naturais, se geramos e não conseguimos reciclar todo o resíduo que produzimos e poluímos o ambiente, contínua e ativamente, quais serão as conseqüências? É urgente lembrar que o planeta, com seus seis bilhões ou mais habitantes, será sempre a somatória de cada indivíduo! O dia para mudar de atitude, já está indo emboraSerá que não vamos fazer nada?


Maria Vitória Ferrari Tomé
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

[MÚSICA] ARTE POR INSIGHT


Três insights. Música é música!!!

O primeiro fica por conta do baixista compositor de jazz, funk, rock, pop e R&B: Stanley Clark em uma atuação descontraída mantêm o som afiado, e seu baixo só falta falar.

O mestre do Jazz Herbie Hancock, muito bem acompanhado estrala o Jazz Fusion Cantelope Island

Logo a empolgante e incorporada Earth, Wind & Fire, banda americana de FunkR&BDisco Music e Soul, mostrando como é transformar na própria música,  Power.

Aprecie: 






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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

[MÚSICA] CRIOLO, A SUTILEZA DAS BATIDAS

Do Grajaú, Criolo Doido chega na cena musical brasileira, agora assinando apenas "Criolo", com uma longa carreira no mundo hip hop. Em 2006 criou a Rinha dos MC's, prestigiado evento onde acontece o duelo entre os MC's e a criatividade e a improvisação se afloram ao embalo da torcida. Ainda em 2006 lançou o pesado álbum Ainda é Tempo  e o reconhecimento de seu talento veio através de importantes premiações. Em 2008 participou do filme Profissão MC e Da Luz as Trevas de Ney Matogrosso.

O educador Kleber Gomes, sempre abusou do rap para expor os problemas sociais do país, propondo alternativas de causa e efeito com poder de interferência no grau de entropia da nossa hierárquica sociedade. Mas segundo ele, o falar da realidade de modo contundente não significa que você está desesperançoso, o objetivo portanto, é tirar da função soneca as pessoas que ainda não despertas, deixam de perceber sua interação com o todo e não se movem para fechar as frestas.

Criolo não limitou, e na correria com os produtores Daniel Ganjaman (Planet Hemp, Nação Zumbi e Sabotage) e Marcelo Cabral vai além das fronteiras e amplifica seu estilo. Nó na Orelha é seu novo álbum, onde vê além do seu natural rap: afro-beat, soul, samba, reggae e até bolero. O cantor lidera as indicações do Prêmio MTV 2011 que acontece na próxima segunda e está presente nas categorias Melhor Disco, Melhor Música, Revelação, Clipe do Ano e Artista do Ano.

Cada música uma novidade e  a entrega e o envolvimento do músico sempre surpreende, esse é o Nó na Orelha. Subirusdoistiozin, Mariô, Grajauex, Sucrilhos e a densa Lion Man mostra o rap de qualidade ainda presente. Na afro-beat Bogotá vem de surpresa o arranjo dos metais feito pelo tenor Thiago França. O reggae fica evidente em Samba Sambei e o samba na Linha de Frente. Completa a obra o bolero Freguês da Meia Noite e a fina Não Existe Amor em São Paulo, a concorrente de Melhor Música, vídeo do post.


"A gente não pode se iludir. Muitas pessoas ainda têm videocassete. Muitas casas não têm nem luz! Se a gente for parar pra pensar, o Haiti é aqui com todas as forças. Inclusive as Forças Armadas (risos)."  Criolo

CRIOLO - NÓ NA ORELHA - CONDUZIR!


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domingo, 21 de agosto de 2011

[MÚSICA] OS RAMOS DO PLANET


A caravana agora vem do Rio de Janeiro e não para quando os cachorros latem! vem trazendo a banda que experimentou como poucos no país. Planet Hemp! Uma banda de Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga segundo os próprios integrantes. A idéia inicial foi plantada na cabeça de Marcelo D2 e Skunk, que logo trabalharam na expansão do projeto e incorporaram guitarra, baixo e bateria, o que viria abrir mais o leque do rap hip hop até então produzidos. A partir de 1994 o Planet Hemp começava a expressar suas mensagens de protesto, contra as normas que uma sociedade que se diz democrática nos impõe. e determina o que você tem que vestir, comer, usar e pensar... e com isso o respeito não é mantido!


Nesse contexto, levantaram a bandeira da liberdade de expressão com performances únicas de seus cabeças. Seguiram a fumaça  do mestre Bezerra e combateu o preconceito e a censura com boa música. E em plena consciência foram crescendo e a qualidade do produto foi tornando a banda cada vez mais evidente, e polêmica.
Mas a culpa é de quem? Skunk, Marcelo D2, BNegão, Black Allien, Bacalhau, Rafael Crespo, Pedrinho,Formigão e Zé Gonzales, que ja viajaram muito nessa caravana e pelo caminho foram semeando a terra e hoje podemos desfrutar desses grandes trabalhos



Os frutos do planet: Marcelo D2, Gustavo Black Allien e BNegão seguiram suas carreiras hibridizando música, misturando estilos e instrumentos, batidas e levadas, rock com regaae e tudo que disso segue!!! letras de alerta, que disperta! para nossa realidade, nossas funções no universo, no planeta, no país e em toda rede. a sociedade que vivemos, tudo isso salva os nossos ouvidos e nossos cérebros
 estão aqui para serem conduzidas. Grandes obras de nossa música!!!
O Processo é lento, mas sigo os Caminhos do Destino a Procura da Batida Perfeita!! 

MARCELO D2 - A PROCURA DA BATIDA PERFEITA - CONDUZIR!


"A vida é um eterno perde e ganha
Um dia a gente perde No outro a gente apanha" (CB) Sangue Bom

"Será? Que você mantém a conduta
Será? Que segue firme e forte na luta
Onde os caminhos da vida vão te levar Se você agüenta ou não O que será, será" Qual é?

"Nem feliz nem aflito nem no lugar mais bonito
Nada mais interfere no quadro que eu pinto" A Maldição do Samba

"E lembrando de Chico comecei a pensar que eu desorganizando posso me organizar" Qual é?

"Se a vida não é do jeito que cê quis, A idéia é procurar, O caminho que te deixa feliz" (CB) Sangue Bom

BLACK ALIEN - BABYLON BY GUS - CONDUZIR
"Quebrar barreiras, comunicação na torre de babel
Interferência na freqüência
Acordar primeiro pra realizar o sonho é a ciência" From Hell do Céu

"Não acredito no que me vem impresso
Acredito em ordem e progresso
Quando o povo tem acesso ao ingresso" Umaextrapunkprumextrafunk

"Narrador incansável, brasileiro contente
Nem melhor, nem pior, apenas diferente
Olho da serpente me protege porque enxerga na frente e
O respeito te conserva os dentes
Inimigo oculto camuflado no tumulto" Caminhos do Destino

BNEGÃO E OS SELETORES DE FREQÛENCIA - ENXUGANDO O GELO - CONDUZIR! 
"Eu digo: crescimento econômico não gerará paz na terra, já que a estatística do lucro não leva em conta a miséria. Também pudera: Miséria de alma gera miséria humana, nada mais, nada menos que o reflexo da nossa atmosfera interna " Prioridades    

"Preste atenção, analise, não é difícil (tudo é vai e volta) Ação, palavra, pensamento, atitude (tudo é vai e volta)" V.V

"Mudanças no eixo terrestre ,Escassez de água 
Peixes com 3 olhos caminham saudáveis pela Baía de Guanabara 
Naquela fase da vida em que a conjunção "tempo-é-dinheiro" é quase como um eclipse 
Cidadãos passeiam por jardins floridos, tendo como fundo o céu decorado por mísseis (em queda) " Enxugando o Gelo

"Admitir que o que tu critica é bem parecido com você " Prioridades

"Corpo sem alma é como um vinil que não toca 
Na real, a gente é como o sol, não nasce nem morre, só sai do campo de visão normal 
E como ele, energia eterna, irmão " Prioridades



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sábado, 30 de julho de 2011

[MÚSICA] ZéduCaco - O PULO DO REGIONAL


Com o aval da Sociedade Brasileira dos Candeeiros do Fogo, a banda ZéduCaco chega pra aproveitar o vasto cenário cultural de nosso país e provar que basta apenas sair no quintal de casa que essa mensagem ja pode ser captada. Mais uma banda que, felizmente, sai dos parâmetros de definição de estilo. Na base do velho Pop Rock, ZéduCaco caminha muito bem entre o regionalismoreintegra a expressão cultural, recebendo muito bem os "deixados" de seu povo. Nosso povo! Revelado claramente em Zumbi Mutante, onde os tambores pulsionam nas frequências das Folias de Reis. As canções que recebem sons de aves da região traz uma mensagem de consciência e isso se funde na música de conteúdo, emissora de sinais. Visto também nas outras canções autorais, como Cabecinha de Fogo, Em Outros Braços e a música clip do post, Filosofia de Buteco, o qual em uma divertida reunião de amigos a alimentação fica por conta da música e da literatura. Literalmente! nutrientes que anda em falta. O repertório da banda ainda apresenta pérolas de Tim Maia, Bezerra da Silva e Roberto Carlos. Segundo o cantor e compositor Wesley Militani, as músicas tocadas por eles estão ganhando um suingado que coloca a galera pra cima. E cacife pra isso não é o que falta, nas mãos do baixista Sânio

Completa a trupe do ZéduCaco o guitarrista e vocal Militani, e o baterista Thiago Off. Ja estiveram juntos em outros projetos, e as raízes familiares trouxe o Zé a tona. O projeto teve inicio recentemente, e os shows da banda ainda são poucos, devido a distância geográfica dos integrantes. Mas como defendo aqui, tem raiz? tem sustentação! alvo fácil pra condução, objetivo do Xilema Aka! E a banda tem tudo pra seguir esse fluxo. Os candeeiros do fogo sente os sinais e aguardam o que vem por ai! E de Nepomuceno-MG vem esse caipira urbano. o ZéduCaco! mas quem é o mesmo?

"O Zé é uma espécie de Canário que tem a cabeça de fogo. Quantas vezes samba e faz filosofia de buteco. Por outro lado, o lado de lá, faz um rockzinho, uma palhaçada e até fica jogando algumas coisas pro ar. O tempero mineiro tá no ritmo, o Zé é caipira, o folião das folias que nois vai cantando pro caminho. O Zé num é intelectual, ele só tenta ser menos ignorante pra deixa de ser o Zumbi Mutante. O Zé é simples, anda a cavalo, anda a pé, sente o cheiro do mato de dentro da mata, pensa que é tudo mas num é nada!! Num faz nada. O Zé num muda nada, ele só canta...num é ?! O Zé é bão, simples, um bicho do mato com um sistema bem caipira. Um sobrevivente no fim de mundo. Nóis é o Zé."
Wesley Militani - Cantor e Compositor



# MP3 Filosofia de Buteco - CONDUZIR

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