terça-feira, 30 de julho de 2013

[MÚSICA] ROCKAMOVYA, QUANDO O JAZZ E O REGGAE PASSEIAM JUNTOS


O experimento da vez nasce do reggae e do jazz, feito por quem manja muito dos assuntos. Rockamovya é o nome da banda e em sua frente Jazz, Will Bernard esbanja seu talento nas cordas. O músico consagrado na TJ Kirk, se destaca na cena atual do jazz. O Reggae Roots tem na bateria seu fiel representante, Leroy "Horsemouth" Wallace, um remanescente da nata jamaicana. Nos vocais e com as duas escolas na bagagem, o gênio Harrison Stafford, vocalista do Groundation. O projeto ainda conta com o tecladista Marcos Urani e o baixista Ryan Newman também do Groundation. O resultado é um álbum de alto nível. A sintonia que a banda atinge mostra o quanto, o então projeto, é entrosado. 

"É o reggae mergulhado na sopa instrumental do jazz? Ou seria o jazz enraizado na terra fértil do reggae? Ou então será o jazz paralelo ao reggae no plano experimental do dub? Na totalidade do som, o reggae tem presença maciça, mas soa inovador e tem o frescor do incomparável. Tudo isso devido nossa diversidade musical ilimitada junto a tal criatividade consensual avaliada. Ouçam, é emocionante!" Oficina dos Macacos 

ROCKAMOVYA - 2008
1.Take the Night
2. Ya Better Rally
3.The Bounty
4. Warrior Sound
5. Battling Within
6. Red Rose
7. Coolin' I
8. Brown Fish Stew
9. Rock In Place
10. Horse Dance

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

[MÚSICA] OQuadro, O RAP VERSÁTIL QUE VEM DA BAHIA


OQuadro é uma das bandas, na Bahia, que representa uma tendência do Hip Hop intitulada New School (Nova Escola), que busca inovações estéticas a partir do diálogo com outros estilos musicais e movimentos culturais. As composições do grupo oscilam entre a bravura e a brandura, o local e o universal, além de suas múltiplas influências, sem deixar, por isso, de ser Rap.

Gravado nos estúdios da produtora Coaxo do Sapo e mixado pelo produtor e engenheiro de som Buguinha Dub, o disco contém 11 faixas com a seleção do que o grupo melhor fez ao longo de cerca de 15 anos de estrada. Temáticas diversas nas composições, letras marcantes, com influência de outras artes, a exemplo da literatura e do cinema, apontam uma forma bem característica de expor a linguagem típica do Rap. Some-se a isso composições musicais que emanam influências que vão do Dub, passam pelo Afrobeat e flertam com o Jazz, Rock negro e Samba. Mesclados, tais ritmos constroem a identidade musical dos incansáveis garotos do sul da Bahia.

As participações especiais de Guilherme Arantes – tocando seus teclados e interagindo com a banda durante sua estada na Coaxo -, da rapper paulistana Lurdez da Luz e do Mc Dimak ajudaram a abrilhantar ainda mais o trabalho. A capa do disco é assinada pelos conceituados artistas plásticos Izolag e Ananda Nahu.

E é com imenso prazer que apresentamos o primeiro trabalho de estúdio desta banda de Ilhéus (Bahia). Balança, OQuadro!!!
                                                                                                                por: Coaxo de Sapo



“Em letras cortantes, temas perfurantes, um sonzaço seminal… Delírio total.
OQuadro é um quebra-coco arrasa-quarteirão, está com um trabalho que vai matar a pau!
De minha parte, estou pra lá de contente, vendo esse fenômeno germinar!
Guilherme Arantes


2012 OQuadro
1. Balançuquadro
2. Evolui (bem aventurados)
3. Seja bem vindo ao meu lar
4. Planeta diário
5. Valor de X² (parte 2)
6. Sapoca uma de cem
7. Tropeços/ percalços
8. Fogos de artifício para o precipício à vista
9. Tá amarrado
10. O soco
11. Música das músicas

CONDUZIR! 

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

[MÚSICA] O FINO RAP ORQUESTRADO DE SHAWLIN


A trajetória do MC Shaw passa por um momento produtivo do hip-hop carioca, vivido como integrante do coletivo Quinto Andar, muda de rumo empurrada pela necessidade de ganhar o pão em um estúdio e deságua em seu apartamento, em São Paulo, onde restaura gravações antigas de música orquestral russa e constrói beats e rimas como os que saem do forno em seu segundo disco solo, "Orquestra Simbólica".

Trata-se de uma bem-vinda adição à estante de hip-hop autoral, que discute tanto cidadania e corrupção quanto questões de identidade pessoal (lá por meados do disco, surge o Shaw diabólico em conflito com o santo), e tem também um punhado de beats inteligentes, como O Mago, que apontam o rap nacional para direções mais abstratas, calcadas em experimentações sonoras em vez de enfadonhos samples de soul music (curiosamente usados extensivamente por Shaw no disco, mas de maneiras menos óbvias das que costumamos ouvir).

"Uma vez, minha mulher me mostrou um discurso do presidente da Coca-Cola que tinha muito a ver com o que eu estava fazendo. O cara falava da necessidade e dificuldade de equilibrarmos nossa vida profissional, amorosa, saúde, e comparava isto a uma orquestra, em que todos os instrumentos têm de funcionar em sincronia. A partir daí, busquei trabalhar sobre o tema de uma 'Orquestra Simbólica', em que um personagem principal tenta se equilibrar entre esses aspectos de sua vida."
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